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Mônica Rodrigues da Costa

Comentários culturais para crianças e adultos lerem juntos

Perfil Comentários e dicas culturais, literatura, teatro, HQ, circo, cinema, artes plásticas, entre outras

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“Cirk” é um show que é uma performance circense e um concerto de MPB

Por Mônica Rodrigues da Costa
10/04/12 09:00

Ilustrações de Fernando Anhê

Em “Cirk”, o Trio Quintina proporciona agradável noite musical, com composições só instrumentais e também canções com letras melodiosas e bem-humoradas.

Trata-se de grupo do Paraná, que se apresentou no Itaú Cultural no sábado passado, 7/4, com cavaquinho, flautas, violão, guitarra, saxofone e percussão. O trio se reveza nos instrumentos.

Apenas o baixista convidado, João Marcelo Gomes, toca com máscara da macaca “monga” e atrás das grades, no fundo do palco.

Cena do espetáculo "Cirk"

Durante todo o espetáculo, há a sensação de que alguma metamorfose vai ocorrer. A música segue em ritmos variados.

São os detalhes do show que revelam o circo.

Há um momento em que os instrumentos voam, como nos números engraçados dos palhaços ou dos ilusionistas, em paródia da atração com flauta que faz a serpente indiana sair do cesto e dançar.

Os músicos não se surpreendem e executam bem peças de jazz, choro, samba, frevo, batucada, tango, marchas circenses.

A iluminação com foco de luz redonda em frente à cortina de veludo é a mesma dos picadeiros clássicos.

“Cirk” é um show de música cuja estética brinca o tempo todo com a arte popular circense.

Show "Cirk"

O artista Yamba Daher Canfield realiza intervenções típicas do picadeiro, como malabarismo e uma atração com uma bexiga gigante, entre outras.

O espetáculo tem direção cênica de Marcio Abreu. O trio é formado por Fabiano Silveira e pelos irmãos Gabriel e Gustavo Schwartz.

Sobre o trio de MPB, escreveu Irineu Franco Perpetuo na “Ilustrada”, em 2009, por ocasião do lançamento do quinto disco do grupo, “Água de Beber”: “Altas doses de ritmos brasileiros, como samba e choro, em uma formação essencialmente acústica, temperada com eventuais acentos de guitarras e repiques roqueiros é a curiosa receita do Trio Quintina”.

“Cirk” integra programação do Itaú Cultural e do Auditório Ibirapuera, em parceria com o Festival de Teatro de Curitiba, com peças que ficam em cartaz até 15/4. No Itaú Cultural, foram apresentados espetáculos da mostra paralela Fringe.

Nos dias 11, 12, 14 e 15/4, o  Auditório Ibirapuera apresenta peças dirigidas por Caetano Vilela (“Licht + Licht”) e por Lázaro Ramos (“Namíbia Não”). É preciso verificar se essas peças são apropriadas para crianças, pois não tive a oportunidade ainda de vê-las.

Link: www.auditorioibirapuera.com.br

“Cirk” é leve, mas dura cerca de 70 minutos. Crianças entre dez e 12 anos, que estudam música, acompanhadas de adultos, têm chance de gostar. O Trio Quintina apresentará o espetáculo nos dias 13 e 14/4, no espaço da Cia. do Feijão.

Link:

http://www.companhiadofeijao.com.br/

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Jogo de papéis dá graça ao espetáculo de teatro de bonecos "Esses Olhos Tão Grandes"

Por Mônica Rodrigues da Costa
09/04/12 09:00

 

Boneca que interpreta Chapeuzinho Vermelho

A montagem “Esses Olhos Tão Grandes” é divertida. Seu forte é a mistura, como se observa em muitas peças hoje.

Os dois atores em cena vestem os bonecos, o que dá a sensação que os bonecos são quase vivos, expressam emoções e se movimentam como a gente.

Uma menina esperta está no sótão de um teatro e quer inventar uma história só dela. Sai então do baú uma estranha criatura. Ela é perigosa: parece um mestre de cerimônias, mas faz papel de vilão – o Lobo Mau.

Isso mesmo, com toda a astúcia e crueldade do lobo. Engoliu a vovó inteira, um horror.

Tudo porque a menina sem história escolheu o conto da personagem Chapeuzinho Vermelho para interpretar.

Marcia Fernandes atua bem e manipula com graça. Representa Chapeuzinho e a Vovó nessa história cuja construção ocorre à vista do espectador.

A boneca que a atriz anima faz um teste antes de interpretar a garota, e a plateia morre de rir quando ela faz encenações de medo ou alegria.

É comum no teatro de bonecos que as vozes dos personagens sejam caricatas. Um pouco mais de contenção na expressão vocal de Marcia tornaria ainda melhor sua atuação.

Cleber Laguna está à vontade como Lobo Mau e manipula também a personagem da Vovó.

Levemente cômicos, os personagens entram e saem de seus papéis e combinam o que vão fazer nas cenas seguintes. Bonecos manipulam bonecos. Esse jogo entre a ilusão e a construção enriquece os pontos de vista narrativos.

O enredo é elíptico e isso é outro aspecto forte do espetáculo, porque as peripécias são conhecidas pelas crianças e elas reagem bem aos trechos subentendidos do enredo.

O cenário é simples, quatro baús que guardam os bonecos, objetos de cena e servem de mesa para a representação. Há uma cortina de tecido rústico no centro do palco, que funciona como tela para teatro de sombras em algumas passagens.

Da Cia. Mevitevendo, “Esses Olhos Tão Grandes” tem texto, direção, criação de cenários e bonecos de Laguna e criação de figurinos e trilha sonora de Fernandes.

A peça encerrou temporada ontem no Sesc Belenzinho, mas deve voltar em breve a cartaz, Marcia Fernandes disse que o grupo procura espaço.

Há o vídeo sobre a companhia: http://www.youtube.com/watch?v=XZOImCWB81M

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História de Fernando Anhê

Por Mônica Rodrigues da Costa
08/04/12 09:00

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História de Fernando Anhê

Por Mônica Rodrigues da Costa
07/04/12 09:00

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Site “Garatujas Fantásticas” cria universo narrativo completo e complexo

Por Mônica Rodrigues da Costa
06/04/12 09:00

Desenhos do site "Garatujas Fantásticas"

O ciberespaço prepara-se cada vez mais para criar as grandes narrativas envolventes e hoje existem mundos ou comunidades para cada tipo de público que consome mídias por internet.

Nesse caso é impossível não existir a metalinguagem natural sobre esse entrelaçamento transmidiático, que atravessa mídias, com um sistema de “hiperlincagem” tendo por base um enredo, ou seja, sites que remetem a outros sites a ponto de ser possível navegar nessas interfaces por horas a fio e continuar nas mesmas peripécias de uma aventura.

O site “Garatujas Fantásticas” (http://garatujasfantasticas.com/) foi concebido dessa forma por um grupo jovem de jornalistas e ilustradores, entre outros profissionais.

Ele tem sete seções que são uma espécie de blogs reunidos, cada uma criada por um personagem-autor em um mundo fictício em que essas “personas” postam comentários sobre desenhos, livros e diversos gêneros de arte.

Como há poucos posts, denota um site em construção. O “Garatujas Fantásticas” apresenta-se de forma poética e explica que nasce do desenho:

“Rabisco vai, vem, cabeça que pensa na hora do traço? Pensa pouco, risca muito, porque o rabisco é liberdade do braço, da mão, do traço do coração”.

Link para o espaço do personagem Garatujo

A seção “Eu, Garatujo” (http://garatujasfantasticas.com/oi-tudo-bem/) traz comentários e animações.

Confira a história “O Menino e o Mar”, sobre um menino de seis anos que é um peixe, ou um peixe em forma de menino, produzida por Roberto Almeida e desenhada pela Tartaruga Feliz, como se chama Débora, autora e ilustradora do site “Tartaruga Feliz e Seus Amigos” e do “Card Stories” (http://portfolio.tartarugafeliz.com/).

O post “Vem Dançar com a Tia” traz uma divertida animação: (http://garatujasfantasticas.com/vem-dancar-com-a-tia/).

A seção “Eu Acho Assim” são posts da Tartaruga.

Na seção “Eu Conto Assim”, produzida pela jornalista Thais Caramico, há resenhas de livros, curtas, para as crianças lerem, como a do livro “The Wall”, de Peter Sís, a ser lançado em outubro pela Cia. das Letras.

O site é repleto de subseções, entre elas, de coisas para ver, costurar e aprender, com comentários sobre a vida escolar.

Há ainda a seção de dicas, inclusive com mais comentários sobre livros, e a de tiras de histórias em quadrinhos.

As ilustrações são lindas e a navegação, bem flexível.

Quero voltar lá para pesquisar todas as novidades e detalhes sobre esse time de criação para contar aqui.

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Musical conta a história "Um Violinista no Telhado" com graça e melancolia

Por Mônica Rodrigues da Costa
05/04/12 09:00

José Mayer e Soraya Ravenle, como Tevye e Golda /Foto Robert Schwenck/Divulgação

No excelente DVD “O Povo Brasileiro” (2005), com Darcy Ribeiro e baseado em seu livro com título homônimo ao do documentário, o antropólogo fala das origens de Portugal, país miscigenado que trouxe a mistura e segredos de muitas etnias para o Brasil colonizado.

O filme tem direção de Isa Grinspum Ferraz. É recomendado para quem idade a partir de 14 anos, mas pode muito bem ser visto por crianças de 11 e 12 anos, acompanhadas dos pais.

Há cenas de nudez e passagens que retratam a violência da dominação pelo colonizador.

Ribeiro trata a “identidade” no contexto histórico e exemplifica com a cultura judaica a sensação de pertencimento e de associação íntima que qualquer um sente quando está diante de uma pessoa do mesmo grupo cultural ou étnico.

Sem querer aqui retratar o debate, menciono-o porque certos produtos culturais carregam em si essa vivência, seja de forma involuntária ou não, e fazem o público questionar suas origens ou rememorá-las.

O musical “Um Violinista no Telhado” rememora um fragmento dessa discussão milenar, de modo leve e um pouco triste.

Ao assistir ao espetáculo, vi nas cenas das festas com acordeão e cantorias um pouco do Rio Grande Sul materno. Outras cenas, porém, distanciam-se dessas características herdadas e concentram o enredo nos assuntos da etnia judaica, como tradições religiosas, regras de casamento, convívio social.

No início o canto do elenco anuncia que a história a seguir será mesmo esta: a perseguição e fuga dos judeus, e reforça a importância da tradição.

O musical refere-se de modo direto ao preconceito praticado pelo regime czarista russo e às perseguições conhecidas como “pogroms”, segundo o historiador Michel Gherman, em texto no programa da superprodução.

A peça tem por base o livro de Sholem Aleichem, pseudônimo de Salomon N. Rabinovich (1859-1916), nascido na região ucraniana da Zona de Residência Judaica, e conta a história de uma família de mãe, pai e cinco filhas em idade de casar no século 19.

A trama é cheia de peripécias e belíssimas passagens de canto e dança, que se alternam com o drama dialogado.

Um das filhas se casa com um não-judeu e o pai vive a tensa ambiguidade entre manter a tradição endogâmica e negar a filha ou amá-la como sempre fez.

Julia Fajardo e Mayer/Foto Guido Melgar/Divulgação

A montagem constrói-se de pequenas tramas como essa, que mostram os problemas vividos pelos judeus de uma pequena aldeia às vésperas da Primeira Guerra Mundial.

José Mayer e Soraya Ravenle, como Tevye e Golda, protagonizam o cotidiano familiar com atuação impecável. Ele, leiteiro, ela, dona de casa.

Tudo nesse musical é medido e pensado, desde os objetos de cena até os cenários grandiosos, o figurino de época, a música em especial, com orquestra regida por Márcio Telles e direção musical de Marcelo Castro.

A crítica

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/31861-magnetismo-de-jose-mayer-conduz-novo-espetaculo.shtml

do articulista Alcino Leite Neto destaca com propriedade a interpretação dos atores e o estilo de José Mayer.

Chama a atenção o vaivém entre o canto e a fala de Mayer, que usa os pulmões e as cordas vocais como ferramentas para revelar a emoção ambivalente que percorre o espetáculo.

“Um Violinista no Telhado” é dirigido por Charles Möeller e tem a versão brasileira assinada por Claudio Botelho. O libreto é de Joseph Stein.

Fica até julho na capital paulista, no teatro Alfa, e vale um programa com os pré-adolescentes.

Link para serviços: http://www.teatroalfa.com.br/?q=node/226

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Livro reconta história da Semana de Arte Moderna no estilo fluente do jornal

Por Mônica Rodrigues da Costa
04/04/12 09:00

Capa do livro que contextualiza a poesia modernista

 

por Ieda Marcondes

“1922: A Semana que Não Terminou”, do jornalista Marcos Augusto Gonçalves (Companhia das Letras, 2012), faz uma abordagem revigorante da Semana de Arte Moderna. O autor é editorialista e repórter da Folha de S.Paulo.

O movimento modernista, encabeçado principalmente pela pintora Anita Malfatti e pelos poetas Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Menotti del Picchia, é de importância incontestável para a arte nacional. Mas é preciso analisá-lo criticamente, valendo-se dos fatos.

O autor do livro utiliza registros históricos, como os jornais e revistas da época, cartas trocadas entre os principais personagens e depoimentos dados por personalidades nas comemorações seguintes para tentar reconstruir o contexto da cidade de São Paulo, da Semana de 22 e da vida de seus artistas.

Muitas vezes os depoimentos são contraditórios. É o caso, por exemplo, do de Mário de Andrade quando diz que não se lembra de quem foi a ideia da Semana de Arte Moderna.

Outros artistas logo falam que fora de Di Cavalcanti, articulado mais tarde por Graça Aranha.

Há no livro a clareza de que houve certo marketing ao redor do movimento que, entre outras características, orgulhava-se de ser essencialmente paulista -então como admitir que o carioca Cavalcanti havia concebido tudo?

Igualmente, Gonçalves procura derrubar outros mitos modernistas, como o de que tinha sido Monteiro Lobato o responsável, com sua crítica virulenta à obra de Anita Malfatti, pelo trauma e consequente “retorno à ordem” de Malfatti.

Marcos Augusto Gonçalves trata o episódio com objetividade. Menciona as teorias de que Lobato não teria visto as obras de Malfatti e relata ainda as defesas da artista por Mário de Andrade.

Comenta também o fato de que tal “retorno à ordem” da pintora, isto é, certa retomada do estilo mais convencional de pintar, vinha acontecendo muito antes de sua crítica, um ataque geral ao modernismo.

Como não era possível admitir que o principal expoente da arte moderna paulista começava a se tornar “menos vanguardista” já em 1916, fala-se até hoje do “trauma” provocado por Lobato em 1917 – tal é o marketing bem-sucedido dos modernistas, reforçado a cada aniversário por novos adeptos.

Apesar de o jornalista lidar com fatos bem embasados e analisados, o texto não parece uma tese acadêmica.

De linguagem agradável, remete ao fraseado do início do século 20 e possui capítulos curtos e envolventes, que fluem de forma fácil e prazerosa.

 

Link para o livro: http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=13143

Observação: 

Ieda Marcondes é formada em cinema pela Universidade Anhembi Morumbi e escreve crítica cinematográfica para o blog da revista “Dicta&Contradicta”. É aluna de Cultura Brasileira I, disciplina que ministro no curso de pós-graduação de Jornalismo Cultural na FAAP (SP).

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No museu Catavento, instalações lúdicas mostram Universo, os seres vivos e há máquinas para fazer experiências

Por Mônica Rodrigues da Costa
03/04/12 09:00

Maquete do Sol na seção Universo do Catavento/Foto Roberto Silva/ Divulgação

O Catavento Cultural e Educacional é desses espaços interativos que deviam constar para visita na agenda das crianças a partir de sete anos, com regularidade.

A primeira sala, Universo, é a mais difícil, mas tão fascinante como as outras seções – Vida, Engenho e Sociedade.

Na antessala, há fotografias reais da paisagem lunar e, no chão, a pegada do astronauta Neil Armstrong, que pisou na Lua em 1969.

Na sala maior da seção Universo, o chão, as paredes e o teto estão repletos de informações nas diversas instalações. A gente conhece como surgiram o espaço sideral e a Terra.

Há pufes para sentar e olhar a instalação montada no teto, uma maquete do Sol, linha do tempo dos astros celestes, painel sobre telescópios e muito mais.

Observe as constelações no teto. Elas representam (são uma réplica) o céu de São Paulo em uma noite de inverno em dia 31/7, às 20h.

De acordo com a assessoria de impresa do espaço, os desenhos das constelações na instalação são baseados nas imagens geradas por um software de astronomia, chamado CyberSky.

Para conhecer outras cartas celestes, um monitor mostra em um computador as constelações vistas de vários pontos da Terra. Consegui ver a carta celeste dos índios tupis brasileiros.

Em uma engenhoca, é possível escolher para onde se quer ir e fazer uma viagem espacial simulada, por computador.

Na seção Engenho, os brinquedos ensinam. Há uma máquina de arrepiar os cabelos e outra em que você entra numa bolha de sabão.

Sala da seção Vida no museu interativo Catavento (SP)/Foto Bruno Mattos/Divulgação

Na seção Vida há aquários que mostram os animais marinhos.

Catavento promove atividades como contação de histórias, teatro e concertos de música clássica e popular.

No museu de ciência e tecnologia, do governo estadual paulista, você descobre que o parafuso é invenção do filósofo e pesquisador grego Arquimedes (287-212 a.C.).

Em março de 2012, o Catavento fez aniversário de três anos.

 Links para Catavento:

http://www.cataventocultural.org.br/home.asp

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Espetáculo francês mistura performance, circo e poesia no Sesc Interlagos

Por Mônica Rodrigues da Costa
02/04/12 09:00

Cena da performance de Johann Le Guillerm/Fotos Philippe Cibille/Divulgação

Se você gosta de circo vale conferir o espetáculo ‘‘Secret’’. É uma performance de Johann Le Guillerm, do Cirque ici (letras minúsculas), nos dias 11/4, 12/4, 14/4 e 15/4, na arena do Sesc Interlagos.

O horário varia: quarta, quinta e sábado, às 20h, e domingo, às 18h30.

A performance é um gênero de arte híbrido que mistura linguagens, mas deixa entrever peculiaridades de cada uma delas no espetáculo.

Segundo o texto de divulgação do Sesc Interlagos, Le Guillerm é um inventor que pesquisa o circo, a ciência e a poesia. O artista criou a companhia francesa Cirque ici e o espetáculo ‘‘Secret’’ trata da relação da entre a  ‘‘matéria e o sonho’’.

Nas fotos e no vídeo, é possível observar como o artista manipula objetos dentro da lona e fica explícita a analogia com números circenses aéreos e de equilíbrio.

A performance ‘‘Secret’’ tem vários números e mostra ‘‘um circo em tensão entre a potência e a fragilidade’’.

A companhia francesa tem apoio do Festival d’Avignon, do Ministério da Cultura da França e de inúmeras entidades internacionais (leia algumas delas abaixo).

O site “Europapress.es” escreveu sobre “Secret”: “El francés Le Guillerm -equilibrista, manipulador y fabricante de objetos, galardonado con el Gran Premio Nacional del Circo en 1996- añadió que ‘Secret’ ‘trabaja con las prácticas minoritarias del circo y con las habilidades que están fuera de la naturaleza del hombre’, de modo que su objetivo es generar un ‘caos mental’ en el espectador a través de la ‘búsqueda del punto’ en sus movimientos”.

 Link:

http://www.europapress.es/galicia/noticia-cirque-ici-sera-protagonista-programa-cultural-santiago-enero-sera-especialmente-rico-musica-20091229151144.html

 O jornal ‘‘The Sydney Morning Herald’’ tece elogios a ‘‘Secret’’.

http://www.smh.com.au/news/arts-reviews/secret–cirque-ici/2008/01/16/1200419848940.html

 

Cena da performance de Johann Le Guillerm

 

Link do espetáculo “Partenariat” no Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=t_5o4mn6boI

 Ficha técnica

Concepção, direção do picadeiro e interpretação: Johann Le Guillerm. Interpretação musical: Guy Ajaguin. Iluminação: Manuel Majastre. Contrarregra de picadeiro: Franck Bonnot , Chloé Gazave e Zoé Jimenez. Concepção da luz: Hervé Gary. Construção do maquinário da luz: Silvain Ohl e Maryse Jaffrain. Criação musical: Guy Ajaguin e Yann Norry. Criação do figurino: Corinne Baudelot. “Execução” do figurino: Anaïs Abel. Execução dos calçados: Antoine Bolé. Estudos de viabilidade das esculturas de circo: Sylvain Beguin. Execução das esculturas do Cirque ici: Silvain Ohl, Maryse Jaffrain, Lucas de Staël, Jean Christophe Dumont, Jean-Marc Delanoye, Georges Matichard. Produção: Cirque ici – Johann le Guillerm. Produtores associados: Parc de La Villette; Le Channel – Scène Nationale de Calais ; Agora – Scène Conventionnée de Boulazac; Le  Carré Magique – Scène Conventionnée de Lannion. Cirque-Théâtre d’Elbeuf – Pôle National des Arts du Cirque de Haute-Normandie. Produção no Brasil: Cena Cult Produções.

 Link do Sesc para serviços:

http://www.sescsp.org.br/sesc/busca/index.cfm?unidadesdirector=52

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História de Fernando Anhê

Por Mônica Rodrigues da Costa
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