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Mônica Rodrigues da Costa

Comentários culturais para crianças e adultos lerem juntos

Perfil Comentários e dicas culturais, literatura, teatro, HQ, circo, cinema, artes plásticas, entre outras

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Ziraldo pinta o Super-Homem de pantufa em exposição em Brasília

Por Mônica Rodrigues da Costa
23/04/12 09:00

Por Tassia Moretz-Sohn Fernandes

 

Bom humor e muitas cores são apresentados nas pinturas do cartunista Ziraldo na exposição “Zeróis: Ziraldo na Tela Grande”, em cartaz até 29/4 em Brasília.

Dos quadrinhos para os quadros, as telas transpõem os heróis que foram sucesso nas HQs na primeira metade do século passado e que, apesar de ainda invencíveis, ganham ar bastante humanizado.  

Na tela “O Super-Asilo”, já com rugas e cabelos brancos, Super-Homem aparece sentado em uma cadeira de balanço, ligado a um aparelho para audição, coberto por uma manta xadrez e fofinha, calçando pantufas vermelhas.

Um móvel munido de apetrechos para os vovôs heróis está disposto na cena. Penico, dentadura e remédios revelam os novos aparatos dos personagens.

O Fantasma está sem dentes, mas parece bem à vontade sentado ao lado de seus amigos heroicos, com o cinto de fivela de caveira solto para facilitar o encaixe da sonda.

Centenário, o Tarzan parece muito bem apoiado à bengala, com óculos que o deixam com a aparência de um hippie.

Também com rugas, Batman e Capitão América compartilham o mesmo sorriso de satisfação esboçado pelo grupo de heróis que salvaram tantas vezes a humanidade dos planos malignos de vilões.

 

“O Super-Asilo”/Reprodução

Outra tela exibe Batman e Robin dividindo a mesma poltrona, em uma atmosfera familiar, do tipo: “bons e velhos amigos”.

Mulher-Maravilha ganha releitura de Ziraldo a partir da obra de Andy Warhol (1928-1987), em seis telas multicoloridas.

Há outras releituras de quadros famosos.

 

“Las Meninas na África”/ Fotos Tassia Moretz-Sohn Fernandes

“Las Meninas na África”, por exemplo, remete ao quadro “As Meninas” (1656), de Diego Velázquez (1599-1660), e traz os traços cubistas de Pablo Picasso (1881-1973). O cartunista ainda incluiu o personagem Fantasma, de Lee Falk (1911-1999).

Ziraldo se coloca no lugar de Velázquez e faz com que o público se sinta parte da pintura.

“A Volta do Filho Pródigo” é uma releitura de Ziraldo do quadro “Gótico Americano” (1930), de Grant Wood (1891-1942), em que Wood retrata um casal que vive no ambiente rural.

São os pais ideais do herói americano Super-Homem, que foi introduzido no quadro. Confira as duas versões abaixo.

"Gótico Americano"

 

“A Volta do Filho Pródigo”

A exposição está no Museu Nacional do Conjunto Cultural da República. Estão expostos 44 telas, desenhos e esboços criados por Ziraldo, que teve como assistente o pintor Paulo Vieira.

Link para a museu:

http://www.brasil.gov.br/brasilia/conteudo/historia/2006/centro-cultural-da-republica

 

Observação: 

A jornalista Tassia Mortez-Sohn Fernandes é aluna de Crítica 3 – Teatro, disciplina que ministro no curso de pós-graduação de Jornalismo Cultural na FAAP (SP).

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História de Fernando Anhê

Por Mônica Rodrigues da Costa
22/04/12 09:00

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História de Fernando Anhê

Por Mônica Rodrigues da Costa
21/04/12 09:00

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Equilíbrio no circo em novas formas, do francês Johann Le Guillerm

Por Mônica Rodrigues da Costa
20/04/12 09:00

Johann Le Guillerm em cena de “Secret”/ Fotos Philippe Cibille/ Divulgação

Volto a comentar sobre “Secret”, agora depois de ter visto o espetáculo. A performance circense será apresentada no festival Buenos Aires Polo Circo de 3 a 12 de maio.

Entre 11 e 15 deste mês, o Cirque ici, do francês Johann Le Guillerm, armou a lona no Sesc Interlagos para apresentar seus números fabulosos. Trata-se de uma série de eventos de equilibrismo e ilusionismo com engenhosos aparelhos feitos, em sua maioria, de madeira e cordas, à vista do espectador.

Embora o show seja um pouco longo, “Secret” fascina pela precisão com que Le Guillerm domina a técnica e pela originalidade das engenhocas criadas pelo artista.

“Secret” brinca com a instabilidade e, por isso, lembra o funâmbulo no arame tradicional. Em algumas atrações, Le Guillerm monta um emaranhado de varas de madeira e depois se equilibra nelas. Um movimento em falso, e tudo pode despencar. A trama é arriscada e mobiliza astúcia e técnica.

Vários momentos lembram o trabalho do castor construindo pontes para atravessar rios caudalosos. A estranheza fica por conta da trilha sonora, em que predominam sons “maquínicos”.

Alguns números têm por base aparelhos que soltam fumaça que dançam sob o controle do artista e emitem luz. Traquitanas de diversos formatos entram e saem de cena circulando sobre trilhos pelo picadeiro.

Johann Le Guillerm em cena

Link para o festival na Argentina:

http://www.festivalpolocirco.gob.ar/

Link para o serviço do espetáculo “Secret”:

http://www.festivalpolocirco.gob.ar/companias-2012/cirque-ici-johann-le-guillerm.htm

Link para meu post anterior:

http://monicarodriguesdacosta.blogfolha.uol.com.br/2012/04/02/espetaculo-frances-mistura-performance-circo-e-poesia-no-sesc-interlagos/

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Pretos, negros ou pessoas de “melanina acentuada”? O apelido se espalha com a peça de teatro baiano “Namíbia, Não!”

Por Mônica Rodrigues da Costa
19/04/12 09:00

Flávio Bauraqui e Aldri Anunciação, em “Namíbia, Não!”/ Fotos Crisna Pires/Comunika Press/Divulgação

Engraçada, “Namíbia, Não!” coloca em debate o tema da miscigenação no Brasil e suas consequências. A peça mostra uma situação absurda, provocada pelo imaginário Ministério da Devolução, que deseja reparar os danos sofridos pelos negros escravizados, trazidos da África.

Junto com portugueses e etnias indígenas brasileiras, eles compõem hoje o país, de forma majoritária, numa mistura ainda não muito bem resolvida.

A reparação é a seguinte: o governo determina que os brasileiros de pele marrom voltem ao continente de origem, já que seus ascendentes vieram forçados para cá. Para tal finalidade, cria medida provisória proibindo que os cidadãos de “melanina acentuada” permaneçam no Brasil.

O ano é 2016. Dois brasileiros mulatos resolvem se esconder no apartamento de um deles. Intensa, a conversa aumenta a tensão entre os personagens e deixa o público constrangido.

Começa a perseguição a eles logo depois que André (Aldri Anunciação) conta a Antônio (Flávio Bauraqui) que, em entrevista, a assistente social responsável pela organização da viagem de volta à África sugere que ele escolha morar na Namíbia, colonizada (administrada) no final do século 19 pelos alemães.

Com texto de Anunciação e direção de Lázaro Ramos, “Namíbia, Não!” faz uma alegoria do Brasil de hoje.

O comentário irônico sobre o racismo está presente em todos os elementos do drama. Tudo é branco na sala do apartamento onde a peça se instala, desde a cenografia até a iluminação.

A medida provisória é formulada na calada da noite e pega todos de surpresa, como, em geral, ocorre com iniciativas governamentais polêmicas.

Onde se lê Ministério da Devolução, leia-se secretaria municipal da Reparação Social, criada em Salvador (BA) para estimular políticas públicas de inclusão social.

Prato-cheio para a crítica na forma desse teatro baiano, ao mesmo tempo leve e triste porque rememora a história da escravização humana.

A peça integrou a parceria entre o 21º Festival de Curitiba e o Itaú Cultural, que trouxe o espetáculo à cidade de São Paulo na semana passada para o Auditório Ibirapuera.

A recomendação dessa peça indica a idade de 14 anos, mas quem tem 12 consegue entender a trama, acompanhado por adultos.

Flávio Bauraqui e Aldri Anunciação, os dois atores do espetáculo

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O que o escritor Isaac Bashevis Singer falou sobre o modo de ler das crianças

Por Mônica Rodrigues da Costa
18/04/12 14:46

Em seu discurso ao receber o Prêmio Nobel de Literatura, em 1978, Isaac Bashevis Singer (foto) enumerou dez razões sobre os motivos pelos quais ele escrevia para crianças:

1. As crianças leem livros, não leem resenhas. Elas não dão bola para críticas literárias.

2. As crianças não leem para descobrir a própria identidade.

3. Elas não leem para se livrar de culpas, para saciar a sede por rebeliões ou superar a alienação.

4. Elas acham inútil a psicologia.

5. Elas detestam sociologia.

6. Elas não tentam entender Kafka ou “Finnegans Wake” [livro de James Joyce].

7. Elas ainda acreditam em Deus, na família, em anjos, demônios, bruxas, gnomos, lógica, clareza de estilo, pontuação e outras coisas obsoletas como essas.

8. Elas amam histórias interessantes, não amam explicações, guias ou notas de rodapé.

9. Quando um livro é entediante, elas bocejam com franqueza, sem qualquer culpa ou medo da autoridade.

10. Elas não esperam que seu escritor preferido salve a humanidade. Jovens como são, elas sabem que isso não está ao alcance dele. Somente os adultos têm esse tipo de ilusão infantil.

 Leia em inglês no link:

http://www.nobelprize.org/nobel_prizes/literature/laureates/1978/singer-speech.html

 

A editora Topbooks publicou em 2009, de Singer, “Histórias Para Crianças (de 1985).

Link: http://www.topbooks.com.br/sinopses.asp?topico=%20%DAltimos%20Lan%E7amentos&item=14&tabela=Topbo02

 O físico Fábio Freitas me enviou o trecho acima do discurso de Singer. Freitas é professor no Instituto de Física da UFBA (Universidade Federal da Bahia) e doutorando em história da física pela UFBA e pela Universidade Estadual de Feira de Santana (BA).

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História de Fernando Anhê

Por Mônica Rodrigues da Costa
15/04/12 09:00

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História de Fernando Anhê

Por Mônica Rodrigues da Costa
14/04/12 09:00

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Lobisomem e laboratório de biogenética se combinam em romance de aventura

Por Mônica Rodrigues da Costa
13/04/12 11:32

Ilustração de Kipper

“Armadilha para Lobisomem” não serve para ninar e assustar criancinhas quando o homem esquisito da lenda pula para a floresta virando lobo em noite de lua cheia. Esse livro, do Luiz Roberto Guedes, traz  trama complexa e pós-moderna.

Uma empresa transnacional, corrupta, tem um escritório numa cidade local, São Luís, no Maranhão, e cerca a fera brasílica para sequestrar seu código genético. A armadilha tem olhos verdes e se envereda por uma história de amor.

Tráfico de genes, plantas híbridas que rendem milhões de dólares, captura de lobisomem a qualquer preço. Um mundo fora da ética, repleto de gângsteres.

Tudo porque o livro conta a história das Organizações Platino, que criaram a Orchidea platina, nova espécie derivada de um gene de água-viva que os cientistas do chamado “Império Platino” “insertaram” numa orquídea.

A planta luminosa virou mania planetária. Deu ideia de outros seres – e mais lucro a essa empresa, ainda conhecida como o Laboratório BioPlatek.

Esse ninho de cobras criou seres que mereciam estar expostos num circo: Zebrelho (coelho combinado a zebra), Goldina (galinha que põe ovos dourados), Octo-Plux (minipolvo fluorescente).

Então será a vez de explorar o lobisomem. Acharam esqueleto de criatura esquisita na Chapada do Araripe, com ossos atravessados por bala de prata, o que é típico da lenda do homem que vira cachorro-do-mato.

Guedes compõe metáforas mirabolantes e peripécias de arrepiar os cabelos. Mistura poesia, arqueologia, genética, política, cultura pop.

Só o personagem do lobisomem rende um blog inteiro. O monstro foi descrito de forma inesquecível pelo escritor José Lins do Rego (1901-1957).

O lobisomem de Guedes vive em um romance de mistério e suspense, de leitura veloz. O melhor da história está nas pistas, nas entrelinhas. 

O paulistano Guedes domina o jogo de palavras, a paródia, a ironia e a arte de narrar. Escreve um enredo com a técnica da intertextualidade.

Remete o leitor para o cinema de Indiana Jones e de ação, para a MPB, para cenas da literatura, para o imaginário brasileiro.

Quem tem 11 anos vai usufruir de “Armadilha para Lobisomem” (184 páginas).

Guedes parodia o próprio gênero de literatura de aventura e suspense que usa para escrever. No meio da narrativa mitológica, insere o retrato da vida contemporânea.

A pior parte: cinismo, corrupção, corrida desenfreada pelo lucro.

A melhor: avanços científicos, conscientização sobre o ambiente e limites de crescimento, referências, literárias ou não, para o leitor decifrar.

Não precisa dizer que esse livro é um prato-cheio para professores de biologia e de português, redação, comunicação e expressão.

As ilustrações são de Henrique Kipper (fotos).

Da Cortez Editora. A atual edição está no padrão da nova ortografia, segundo Guedes (em vigor a partir de 2013).

Link:

http://www.cortezeditora.com.br/DetalheProduto.aspx?ProdutoId=%7B3FBD5BBC-D7B3-E011-955F-842B2B1656E4%7D

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“Índia! - Lado a Lado” no Sesc Belenzinho emociona adultos e diverte crianças

Por Mônica Rodrigues da Costa
12/04/12 10:47

Instalação da exposição no Sesc Belenzinho (SP)

A exposição “Índia! – Lado a Lado”, no Sesc Belenzinho, é um pedaço da mostra do CCBB, no centro paulistano. As obras nela contrastam elementos típicos da cultura indiana com a simbologia do cotidiano contemporâneo.

 Exemplo: “Em Sua Ausência” (2010). Na instalação, o artista dispôs em velhas cadeiras vestimentas femininas. Elas sugerem o espaço interno de uma residência.

O artista Bharti Kher colocou roupas e tecidos da mulher que, presume-se, ali habitou e é o assunto indicado no título. Evoca sensações de saudade e perda amorosa.

Observando de perto, o espectador-leitor da instalação constata que os panos estão vitrificados (com resina), amalgamados (ou lado a lado) com a madeira e a palha das cadeiras.

O pesquisador Moacyr dos Anjos define com clareza esse tipo de arte, a arte híbrida. As misturas têm graus e por essa razão os conceitos mudam de nome. Há arte sincrética, crioula e outras.

Vou voltar ao que dos Anjos fala, fenômeno que fica evidente como um gênero ou estilo de poética, em todas as formas artísticas, a partir da segunda metade do século 20, no início dos anos 70.

“Índia” emociona adultos e diverte crianças de todas as idades, é tátil, sensória, sinestésica -provoca os cinco sentidos.

No sábado passado, várias crianças insistiam em ficar em uma sala de vídeo interativo, obra que inclui projeção de vídeo, captação de imagens do espaço expositivo -uma pequena sala onde o espectador entra, vê um filme e é filmado.

Nessa sala imagens (de baixa definição) de flor, fruta, uva e outras não tão fáceis de identificar se sucedem, misturadas às silhuetas das crianças em movimento.

As imagens são captadas na hora e se fundem ao filme que está sendo projetado e a gente observa os movimentos dos espectadores misturados ao filme projetado.

O título dessa segunda instalação, de Sheba Chhachhi, é provocativo: “Bhogi/Rogi (Doença de Consumo; 2010).

Obras contemporâneas interessantes de ler-curtir. É um pouco daquela beleza indiana, reconhecida internacionalmente como só pertencente à Índia, que chega para colorir São Paulo.

A exposição está em cartaz desde fevereiro até final de abril.

Link

http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=213517

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